Presidente goiano do Progressistas e pré-candidato ao Senado, Alexandre Baldy deixa claro que não tem qualquer dificuldade em bancar uma candidatura independente ao Senado, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre este modelo de projeto. Integrante da base governista de Ronaldo Caiado, o PP mantém o dialogo amplo com todos os grupos político e aguarda uma definição mais clara do embolado cenário eleitoral nas vagas do Senado para tomar uma decisão visando as eleições de outubro.
Enquanto isto, a legenda vem lançando mão de sua principal virtude dentro do cenário goiano para vir se cacifando em todas as negociações: a densa capilaridade eleitoral. Com 33 prefeitos e uma extensa quantia de vereadores espalhadas por todas as regiões de Goiás, o PP mostra força ao comandar Anápolis, a cidade com o segundo maior PIB cidade de Goiás e o terceiro maior eleitorado.
Se para o projeto de reeleição de Ronaldo Caiado (UB), este patrimônio tem um peso importante, para outros projetos, como os de Gustavo Mendanha (Patri) e Victor Hugo (PL), o tempo de TV, o fundo partidário e a presença de uma chapa forte e de representantes em todo o Estado ganham status de importância máxima.
Mendanha ainda não conseguiu fechar aliança com um partido grande – o PP é o principal partido em influência política em Brasília – e Victor Hugo ainda se mantém isolado em um cenário de chapa pura, com Wilder de Morais no Senado e alguns nomes do PL como possíveis vice. Nestes cenários, o PP e Baldy podem fazer toda a diferença.
Prefeito de Anápolis, Roberto Naves deixou claro que seu projeto é a reeleição de Ronaldo Caiado, mas ainda assim a legenda tem capacidade de se organizar em torno de um projeto independente ou aliançado com um candidato ao Governo e somar em votos e investimentos na campanha.