Na entrega da reforma da Escola Municipal Adhayl Lourenço Dias, no Bairro Santos Dumont, e da pavimentação no Monte Sinai, na manhã de ontem (21), o prefeito Roberto Naves (PP) voltou a falar que apresentará em agosto o maior plano de investimentos públicos da história de Anápolis. o mandatário também destacou a importância da lei que cria o programa ‘Emprega Anápolis’, publicado no Diário Oficial na quarta-feira (20). Veja alguns pontos da entrevista concedida por Naves à imprensa.
O que representa a inauguração dessa escola?
Em primeiro lugar é uma alegria muito grande poder estar aqui no Bairro Santos Dumont e ver o quanto a vida dessas pessoas se transformaram. Estava conversando com o diretor da Escola Adhayl Lourenço Dias e ele me disse que a procura por vagas aumentou bastante. Isso porque as pessoas começam a morar aqui nas proximidades, no Jardim Promissão e no Monte Sinai. Isso tudo graças ao asfalto, a infraestrutura. Essa escola tem 70 anos. O prefeito da época construiu a escola com duas salas, ela já foi ampliada e hoje estamos aqui para entrega-la funcionando com todas as reformas possíveis. Foi feita a troca de toda a parte elétrica, os aparelhos de ar condicionados não funcionavam porque a instalação não suportava, revisou a parte hidráulica, pintou e fez ações para que pudéssemos dar melhores condições de trabalho para os professores e garantir cada vez mais uma educação de qualidade. Também hoje fazemos o compromisso da ampliação dessa escola com mais 12 salas e construção de uma quadra poliesportiva. À medida que a cidade cresce as pessoas vão escolhendo onde morar e é função da prefeitura dar condições e ao mesmo tempo levar todos os equipamentos públicos para que a população tenha a qualidade de vida que merece. Vamos pegar essa região: chegou asfalto para o Promissão e sabemos que a população esperou por mais de 40 anos; chegou asfalto para o Monte Sinai e eles esperaram por décadas. Estamos fazendo um posto de saúde no Santos Dumont. Ou seja, estamos cuidando das pessoas.
Foi sancionada a lei que autoriza o financiamento de R$ 500 milhões com a Caixa Econômica Federal. Quais serão as primeiras obras a serem feitas com esse recurso?
É bom lembrar que quando assumi, em 2017, a prefeitura não tinha crédito para comprar nem uma luva. Se a gente tem condições de fazer uma negociação com a Caixa, é porque a saúde financeira do município está muito boa, é porque a gente conseguiu recuperar a estrutura financeira da cidade. Porque banco não empresta dinheiro para quem não tem condições de pagar, pois banco é banco sempre. Tudo começa quando aderimos àquela ata para execução dos projetos. A gente deve apresentar agora, no mês de agosto, projetos prontos para serem licitados que devem passar da casa de R$ 300 milhões. Não significa que precisamos desse dinheiro agora, pois haverá licitação e a Caixa desembolsa a medida que a obra seja executada. Então não vem dinheiro para a conta da prefeitura. Vou citar um exemplo: começamos a fazer a ponte estaiada que ligará o Polocentro até a Avenida Pedro Ludovico, a Brasil até a Pedro Ludovico, que será um cartão postal para a cidade. Começou e fez a medição a Caixa libera o dinheiro. Não tem mediação a Caixa não libera. Outra obra: a passagem de quem mora no Recanto do Sol, Residencial das Flores para dentro do nosso bolsão da cidade. Fizemos nossa parte, a pista dupla, mas é preciso fazer a trincheira. O Brasil passa por um momento mais complexo, é difícil liberar recursos porque está em período eleitoral, mas sabemos que temos uma prefeitura saudável, então por que não fazer? Vamos fazer para melhorar a vida das pessoas que ficam ali no trevo de Corumbá por horas, dia ou noite. E isso será feito com esse recurso e o projeto já está sendo concluído. Estamos preparando uma grande festa para agosto, quando vamos lançar o maior plano de investimentos da história de Anápolis, com a participação dos vereadores, que indicaram várias obras e tudo isso já vamos fazer projetos para começar essas obras.
O que representa o programa ‘Emprega Anápolis’ para uma nova fase de industrialização da cidade?
Representa muito. Tem uma coisa naquela lei que é importante a gente salientar. Aquela lei, quando a prefeitura isenta dos impostos municipais as novas empresas que chegarão à expansão do Daia, as novas empresas que chegarão dentro do Politec e as novas empresas que possam chegar para futuras cidades empresariais, isso realmente é um boom de emprego. Porque quando você pensa em serviço… Vou dar um exemplo. Uma facção de roupas presta serviço para confecções. Ela paga quase que exclusivamente impostos municipais. Então a gente tende a atrair esse tipo de empresa. Essa lei foi feita nesse sentido, para que a gente possa dar vida ao Politec e possa atrair empresas para o Daia e gerar mais empregos. E vem projeto novo. Só recapitulando: Meu Lote, Minha História foi publicado e é sucesso, em 24 horas são 10 mil inscritos. Em agosto vamos lançar o vale transporte social, para pessoas que não tenham condições financeiras, que estejam desempregadas e que não tem dinheiro do passe para entregar um currículo. A gente vai isentar essas pessoas de pagar o ônibus. A cidade não para, a prefeitura não para e vamos continuar caminhando cada vez mais.