A alta adesão ao Pix que, segundo o Banco Central, já tem mais de 253 milhões de chaves cadastradas e supera 2 bilhões de transações, tem atraído um grande número de adeptos. No tópico golpes do Pix, a Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa) explica como a recente modalidade digital de transferência bancária gratuita, ágil, acessível e popular se tornou um meio para tentativas de fraudes.
Os especialistas da Serasa orientam os usuários a identificarem as fraudes mais frequentes e explicam os principais mecanismos utilizados pelos criminosos para atrair suas vítimas.
Confira quatro dicas sobre os principais golpes do Pix e como evitá-los:
1 – WhatsApp clonado: o estelionatário se passa por uma empresa e pede que o usuário digite um código. O objetivo é clonar o número e pedir dinheiro para parentes e amigos da vítima.
Como evitar: habilite a autenticação de duas etapas na sua conta do WhatsApp para que o criminoso não consiga mudar o cadastro, e não forneça nenhum código solicitado.
2 – Atendente bancário falso: o golpista se passa por atendente do banco e induz a vítima a criar uma chave Pix e a transferir dinheiro para outra conta.
Como evitar: nunca forneça seus dados ou faça operações bancárias por meio de ligações telefônicas.
3 – Bug do Pix: fake news nas redes sociais anunciam uma “falha” no Pix, pela qual as pessoas receberiam prêmio em dinheiro quando transferissem valores para determinadas chaves. É claro que o dinheiro vai direto para a conta do criminoso.
Como evitar: fique alerta para notícias de dinheiro fácil, confirme a veracidade da informação e do perfil procurando por selos de verificação nas redes sociais oficiais, saiba que o sistema Pix, criado pelo Banco Central, é seguro, sem bugs e tem os mesmos protocolos de segurança do TED e do DOC.
4 – QR Code falso: golpistas falsificam QR Code para transferências por Pix em lives e apresentações online que arrecadam dinheiro para artistas ou instituições.
Como evitar: ao fazer doações, transferências e pagamentos por Pix utilizando QR Code fique atento à origem do código e, se desconfiar dos valores ou da solicitação, não faça a operação.
Outras dicas para não cair em golpes com o Pix
Antes de transferir qualquer valor, verifique a identidade de quem está solicitando o Pix;
Preste bastante atenção antes de clicar para confirmar uma operação e confira todos os dados;
Não clique em links recebidos por e-mail, mensagens de SMS, WhatsApp e redes sociais que direcionam a cadastros de chaves Pix;
Cadastre suas chaves Pix no canal oficial do seu banco ou fintech e saiba que a confirmação da criação da chave Pix nunca vem por ligação ou link. Após o cadastro, o Banco Central envia o código apenas por SMS ou e-mail;
Não faça transferências para pessoas conhecidas sem antes confirmar por chamada telefônica ou pessoalmente.