O Diário de Anápolis informou ontem (30) que o prefeito eleito Márcio Correa (PL) tentou uma agenda com o Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), mas foi preterido sob a alegação de que Caiado não teria agenda.
A questão, claro, não é um problema de espaço na agenda, mas sim de um problema político cultivado pelo político anapolino do PL desde quando ainda tentava se viabilizar como candidato. Ao longo da eleição, Jair Bolsonaro e membros do PL aumentaram os ataques à figura de Ronaldo Caiado e ao seu Governo.
Agora, o embate PL x Caiado ganha um novo capítulo: na segunda-feira (27), menos de 24 horas depois da eleição, o Governador Ronaldo Caiado assinou a exoneração ou a perda de função de chefia (no caso de servidores de carreira) de 22 nomes ligados ao senador e presidente do PL goiano, Wilder Morais.
Os cargos vão de assessorias a superintendências e diretoria e sinalizam que Ronaldo Caiado não vai deixar barato a atuação de Wilder Morais, Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro durante o período eleitoral. Gayer e Morais são a base política de sustentação do projeto de gestão de Márcio Correa em Anápolis, que não conta com o Governo Federal e, agora, nem mesmo com o Governo de Goiás.