Com a inauguração do novo Hospital Municipal Alfredo Abrahão, há pouco mais de quatro meses, 1.250 pessoas que aguardavam na fila por uma cirurgia eletiva conseguiram realizar o procedimento, resolvendo uma demanda histórica da espera pela regulação estadual ou ainda de unidades prestadoras de serviço, pois o município não conseguia ofertar a variedade de serviços agora possível com a nova estrutura hospitalar. Além do número, que significa média mensal de 300 cirurgias, desde o início das atividades, em 9 de novembro do ano passado, a unidade também já realizou 5.740 atendimentos ambulatoriais.
As cirurgias eletivas disponíveis são nas áreas vascular, de ginecologia, proctologia, ortopedia, urologia, queimaduras, hérnias e vesículas, pediatria e cirurgia geral. Nas próximas semanas começam cirurgias de alta complexidade nas áreas de ortopedia e vascular, como as de revascularização. Isso será possível graças a uma parceria com o governo estadual que cedeu o “arco cirúrgico”, equipamento necessário para esses casos. “Com as cirurgias realizadas, eliminamos as filas de espera e com parcerias como esta com o governo estadual, o Hospital Alfredo Abrahão está se tornando uma referência em termos de cirurgias em Goiás”, ressalta o prefeito Roberto Naves.
Na parte ambulatorial os atendimentos e consultas são nas áreas de ortopedia, endocrinologia, vascular, cirurgia geral, ginecologia, nefrologia, urologia, proctologia e queimaduras. A unidade ainda conta com o funcionamento da UTI, do Setor de Queimaduras e do atendimento de feridas em pés diabéticos (consultas e cirurgias).
Também está em funcionamento no Alfredo Abrahão o Núcleo Hospitalar Epidemiológico que realiza atendimentos antirrábicos, de acidentes por animais peçonhentos, de violência sexual e outras em adultos e crianças e, também, de acidentes de trabalho com exposição à material biológico.
Estrutura
O Hospital Municipal Alfredo Abrahão conta com 75 leitos, sendo 10 de UTI e três centros cirúrgicos, consultórios, salas de exames e toda a estrutura necessária para atender a população. O projeto do novo hospital surgiu com a reestruturação da saúde, em novembro de 2018, quando o então Cais Progresso foi desativado – devido às questões estruturais e sanitárias. Durante a pandemia da Covid-19, uma parte do hospital foi utilizada, inclusive, para ampliação dos leitos municipais de UTI no enfrentamento à pandemia.
Para funcionamento pleno e emergencial, foi feito o credenciamento de Organização Social para a gestão do hospital, a exemplo da UPA Pediátrica, considerada referência no setor e que contou, para sua inauguração, com o mesmo formato de licitação e contratação.
